UH nº 115/22 – Diante de movimentos grevistas, SINDASP sai em defesa de usuários do comércio exterior e sugere produção de Manifesto
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São Paulo, 17 de maio de 2022
UH 115/22
Diante de movimentos grevistas, SINDASP sai em defesa de usuários do comércio exterior e sugere produção de Manifesto
Nos últimos 30 meses, a conjuntura internacional tem adicionado variáveis que impactam diretamente as rotinas de comércio exterior no Brasil. As disrupções observadas nas cadeias logísticas, com desbalanceamento de disponibilidade de containers e congestionamento em portos, e a intensa volatilidade cambial são “novidades” para os Despachantes Aduaneiros e demais usuários do comércio internacional, considerando os últimos 30 anos.
Em âmbito nacional, recentemente, o SINDASP e todos os players de comércio internacional têm convivido com o incremento de complexidade no turbulento ambiente de negócios. A operação-padrão da Receita Federal completa seis meses oficialmente. Servidores do BACEN, MAPA e SUEXT também indicam a diminuição do ritmo dos trabalhos, além da SEFAZ – Secretaria da Fazenda de São Paulo, que também aumentou a análise, que em média hoje dura 5 dias após a liberação, causando ainda mais impacto em todo esse processo.
De sua parte, o SINDASP, após externar sua preocupação em visita ao Gabinete do Vice-presidente General Mourão, em Brasília (DF), apresentou uma carta para o senado federal por intermédio do senador Alexandre Luiz Giordano, relatando sua preocupação com a situação.
O SINDASP reitera, ainda, a sua preocupação com o cenário do tempo que está demandando para o desembaraço aduaneiro e o deferimento das Operações de Exportação, Importação e Licenças de Importação (LI) de diversos produtos e também na condição de produtos usados.
O SINDASP tem trabalhado sobre esse tema em parceria com outras entidades para mitigar os impactos junto ao Comércio Exterior Brasileiro e projeta, ao lado desses outros pares, um Manifesto ou uma Carta Aberta ao Mercado, relatando todas essas angústias e anseios por urgentes soluções para os usuários do comercio internacional, em especial aos Despachantes Aduaneiros, representantes legais dos importadores e exportadores brasileiros, estes últimos clientes finais e principais interessados na melhoria dessas operações.
O objetivo esperado, depois de tudo isso, é que o Governo Federal e os Órgãos Intervenientes possam negociar e colocar fim a essas questões, tanto no que tange aos movimentos quanto à falta de investimentos para os projetos estruturantes no setor. “Reiteramos que não defendemos nenhuma das partes, mas estamos ao lado de um comércio exterior, rápido, seguro e, principalmente, previsível”, finaliza Elson Isayama, Presidente do SINDASP.
Atenciosamente,
Elson Isayama
Presidente