UH nº 143/23 – Balança Comercial Preliminar Mensal – Maio 2023
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São Paulo, 02 de junho de 2023
No acumulado Janeiro/Maio 2023, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 3,9% e somaram US$ 136,39 bilhões. As importações caíram -4,6% e totalizaram US$ 101,11 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 35,28 bilhões , com crescimento de 39,1%, e a corrente de comércio registrou aumento de 0,1%, atingindo US$ 237,50 bilhões.
Mensal
Em Maio/2023, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 15,7% em Agropecuária, que somou US$ 9,23 bilhões; crescimento de 12,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 7,00 bilhões e, por fim, crescimento de 8,5% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 16,64 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (245,4%), Arroz com casca, paddy ou em bruto (287.085,5%) e Soja ( 23,0%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados ( 6,7%), Minérios de metais preciosos e seus concentrados (24.856,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 21,4%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços ( 91,8%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (30,7%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 65,1%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Milho não moído, exceto milho doce ( -65,9%), Café não torrado ( -8,3%) e Algodão em bruto (-41,3%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-49,1%), Minérios de níquel e seus concentrados ( -76,4%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-41,9%) na Indústria Extrativa ; Celulose (-17,2%), Gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (-27,0%) e Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos (-91,5%) na Indústria de Transformação.
Acumulado no Ano
No acumulado Janeiro/Maio 2023, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 7,5% em Agropecuária, que somou US$ 35,01 bilhões; crescimento de 1,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 29,54 bilhões e, por fim, crescimento de 2,9% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 70,97 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.
Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Arroz com casca, paddy ou em bruto (280,8%), Milho não moído, exceto milho doce (110,4%) e Soja (9,6%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (57,4%), Minérios de cobre e seus concentrados (12,6%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (3,5%) na Indústria Extrativa ; Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (14,3%), Açúcares e melaços (34,9%) e Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (18,2%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Trigo e centeio, não moídos (-10,9%), Café não torrado (-23,8%) e Algodão em bruto (-56,3%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-27,8%), Minério de ferro e seus concentrados (-4,5%) e Minérios de níquel e seus concentrados (-28,9%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-26,1%), Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos (-58,3%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (-21,6%) na Indústria de Transformação.
Importações
Mensal
Em Maio/2023, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -36,4% em Agropecuária, que somou US$ 0,33 bilhões; queda de -19,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,50 bilhões e, por fim, queda de -11,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 19,70 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.
O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-48,3%), Milho não moído, exceto milho doce (-97,5%) e Soja ( -99,6%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (-41,8%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-32,5%) e Gás natural, liquefeito ou não (-20,4%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-45,2%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-24,2%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-57,7%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (16,8%), Café não torrado (2.172,3%) e Matérias vegetais em bruto (13,0%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho ( 42,2%), Minério de ferro e seus concentrados ( 66.157,0%) e Linhita e turfa (28,2%) na Indústria Extrativa ; Coques e semi-coques, incluindo resíduos de hulha, de linhita ou de turfa, e carvão de retorta (198,5%), Geradores elétricos giratórios e suas partes (190,4%) e Veículos automóveis de passageiros (70,9%) na Indústria de Transformação.
Acumulado no Ano
No acumulado Janeiro/Maio 2023, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: queda de -12,0% em Agropecuária, que somou US$ 1,99 bilhões; retração de -20,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 7,46 bilhões e queda de -2,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 90,85 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das importações.
Esta conjuntura de queda nas importações foi influenciada pela queda das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-22,1%), Milho não moído, exceto milho doce (-70,7%) e Soja (-71,2%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (-8,2%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-20,5%) e Gás natural, liquefeito ou não (-78,5%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-10,2%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-37,8%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-18,4%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Cevada, não moída (39,8%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (31,4%) e Cacau em bruto ou torrado (345,2%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (43,2%), Minério de ferro e seus concentrados (541,7%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (32,3%) na Indústria Extrativa ; Outros medicamentos, incluindo veterinários (28,6%), Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (19,5%) e Veículos automóveis de passageiros (59%) na Indústria de Transformação.
As exportações para a Argentina, no mês de Maio/2023, cresceram 32,0% e somaram US$ 1,93 bilhões. As importações diminuíram -4,8% e totalizaram US$ 1,16 bilhões. Logo, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 0,76 bilhões e a corrente de comércio aumentou 15,2% alcançando US$ 3,09 bilhões.
No período acumulado de Janeiro/Maio 2023, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para a Argentina cresceram 27,1% e atingiram US$ 7,51 bilhões. As importações cresceram 4,0% e chegaram US$ 5,00 bilhões. Com isto, neste período, a balança comercial para este país apresentou saldo positivo de US$ 2,50 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 16,7% totalizando US$ 12,51 bilhões.
China, Hong Kong e Macau
As exportações para a China, Hong Kong e Macau no mês de Maio/2023, cresceram
No período de Janeiro/Maio 2023, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para China, Hong Kong e Macau cresceram 8,3% e atingiram US$ 41,45 bilhões. As importações caíram -9,9% e totalizaram US$ 21,28 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial apresentou superávit de US$ 20,17 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 1,4% somando US$ 62,73 bilhões.
Estados Unidos
As exportações para os Estados Unidos, em Maio/2023, cresceram 5,8% e somaram US$ 3,27 bilhões. As importações diminuíram -24,1% e chegaram a US$ 3,69 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial resultou num déficit de US$ -0,42 bilhões e a corrente de comércio registrou queda de -12,5% alcançando US$ 6,96 bilhões.
No acumulado de Janeiro/Maio 2023, em relação ao mesmo período do ano anterior, as exportações para os Estados Unidos cresceram 3,8% e atingiram US$ 14,08 bilhões. As importações caíram -19,2% e totalizaram US$ 16,69 bilhões. Dessa forma, neste período, a balança comercial para este país apresentou déficit de US$ -2,61 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -10,1% chegando a US$ 30,77 bilhões.
União Europeia
As vendas para a União Europeia, caíram -22,1% e chegaram US$ 3,99 bilhões. As importações aumentaram 4,3% e totalizaram US$ 4,07 bilhões. Assim, a balança comercial com este bloco resultou num déficit de US$ -0,08 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -10,7% alcançando US$ 8,05 bilhões.
No período acumulado de Janeiro/Maio 2023, em relação a igual período do ano anterior, as exportações para a União Europeia caíram -6,1% e atingiram US$ 18,91 bilhões. As importações cresceram 16,5% e totalizaram US$ 19,92 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial com este bloco comercial apresentou déficit de US$ -1,01 bilhões e a corrente de comércio aumentou 4,3% somando US$ 38,83 bilhões.
Fonte: Ministério da Economia